O amor que eu escolhi.

Já conheci vários lugares, várias pessoas e vários corações... cada uma com seu jeito, com a sua mania e valor. Para cada uma delas, eu tinha um sentimento. Algumas sentia pena, outras um carinho enorme que até hoje não consegui entender... Já senti ódio, saudade e até ficava indecisa sobre o que pensar ou sentir por elas. Mas, confesso que apenas uma me fez sentir bem só pelo fato de saber da sua existência. Uma pessoa que, apenas por saber de sua história, já me deixava emocionada e com vontade de seguir e fazer a minha. Escrever no meu livro de conto de fadas, na minha página de emoções e de amores, que um dia chegaria ao fim, com um final feliz... Meu avô sempre dizia que ninguém é feliz sozinho e que um dia, eu encontraria uma pessoa que só por ouvir a voz, já me fazia tremer... É, eu achei. É a mesma que faz meu coração acelerar por ve-la apenas em fotos ou jornais... é a mesma que tira meu chão quando me "ignora" e que me faz sonhar todas as noites. É o homem que eu escolhi pra mim, pra ser meu. Sempre considerei meu avô muito sábio, ele sempre acertava sobre o que eu sentia e vivia, até que um dia ele se foi. Pouco tempo se passou, mas aprendi muito sobre esse amor. Aprendi que ele não precisa estar necessariamente nas minhas mãos pra chamá-lo de meu, ou tocar meus lábios pra me amar. Eu só preciso entender esse sentimento desta forma, e amar de um jeito puro... E mais ainda, percebi que esse amor tão inocente, é pra poucos... pra pessoas especiais, com corações especiais. Dentre tantas as coisas que meu avô aprendeu, ta aí uma que eu penso que nunca passaria pela cabeça dele, mas que ele aceitaria facilmente... porque sentir e entender esse amor, não é pra quem tem cabeça, mas pra quem tem coração.